“Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas” é o último filme para fechar a trilogia dessa franquia que ganhou o público por transformar os monstros em seres ‘fofinhos e queridos’ e não tão amedrontadores.  Eu me lembro muito do primeiro filme, pois tinha um estilo bem diferente de animação, a história era e é bem boa, e tinha muito carisma. A sinopse era bacaninha e tinha tudo para cativas as pessoas, e cativou.

“Hotel Transilvânia 2” foi tentando explorar mais a franquia mostrando o casal já tendo um filho, e agora em “Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas” vemos o casal Mavis e Jonathan com seu filho, um pouco maiorzinho. A história mostra agora Drácula se sentindo sozinho, e buscando um novo amor, nisso sua filha acredita que o pai estava muito estressado devido ao trabalho no hotel, com isso ela organiza umas férias em família, e obviamente a turma toda vai junto. Eles vão em um cruzeiro gigantesco e por lá conhecem Erika Van Helsing, capitã do navio. Drácula se apaixona por ela, mas não sabe que a mesma é neta do seu maior rival, Abraham Van Helsing. Assim que ela tenta levar os monstros a um lugar onde ela poderá destruir todos com uma arma secreta escondida em Atlântida.

“Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas” como um todo é bem bacaninha, mas devo dizer que achei extremamente infantil, apelando muito para expressões atuais, fazendo parecer o diálogo entre eles bem ‘descolado’, coisas que ao meu ver, não interessam nem um pouco as crianças. O longa é repleto de piadas e referências a vida adulta, coisas que só os pais que levarem suas crianças para assistir pegarão. A história até flui, mas em comparação com os outros dois, esse chega a ser o pior, pois parece que faltou algo, talvez seja o fato de tentar enxugar uma franquia que já estava concretizada com somente sua segunda continuação. Com isso,  a criatividade fica um pouco limitada pois tenta absorver os elementos já criados, mas sem muito coisa nova a agregar. A cabine que fui estava com algumas crianças presentes, e no entanto, não vi muitas risadas serem dadas por elas, pelo contrário, quem mais deu risadas foi os próprios pais. Penso eu que mais vai desfrutar de “Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas” serão os pais, pois a realidade da vida adulta está muito presente neste longa.

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