Godzilla II: Rei dos Monstros” era um filme que eu tinha e ao mesmo tempo não tinha interesse nenhum em ver, simplesmente pelo fato de se tratar de somente mais um blockbuster sem criatividade que quer realizar um reboot ou remake de algo que já vimos outras vezes. Enfim, acabei dando uma chance por um simples fator: eles respeitaram muito a cultura a qual Godzilla ou Godjira, pertence. Para os desconhecidos, Godzilla é um monstro criado na cultura japonesa em meados dos anos 50, sendo que seu primeiro longa foi em 1954 e após esse, vários outros foram criados, totalizando até este último, um total de 39 filmes, 40 se você contar Godzilla vs Kong, que sairá  ano que vem. Lembrando que teve 3 séries televisivas.

 Neste longa eles trouxeram antigos rivais do lagarto gigante, como Rodan, Mothra, MUTO e King Ghorirah. Na cultura japonesa, esses monstros não são criaturas que destroem tudo por destruir. Quando a terra sente que o ecossistema está em perigo, ela libera essas criaturas de seu sono profundo afim de restabelecer o equilíbrio da natureza, pois a té a mesmo a radiação desses monstros é favorável a proliferação de vida novamente, seja vegetal, animal etc. A questão é que alguns são hostis, Godzilla e Mothra são diferentes, eles são como que criaturas de temperamento mais brando e são protetores, tanto que a relação de Gojira e Mothra sempre foi de cooperação nos filmes. E como só pode haver um macho alfa, Godzilla e Guidorah brigam para ver quem é o mais forte.
 O filme nos apresenta a história da organização Monarch que tenta descobrir mais dessas criaturas, mas não tentando acabar com elas, mas conhecê-las melhor, diferente do sempre todo arrogante governo americano que deseja dizimar essas criaturas com suas pequenas armas e ogivas nucleares. A chefe de tudo é a Dr. Emma Russel (Vera Farmiga), e junto com sua filha, Madison (Millie B. Brown) são ‘sequestradas’, mas na verdade se trata de um grande plot twist. Sua filha não aceita isso, juntamente com seu ex- marido Mark Russel (Kyle Chandler). O longa conta com outros nomes como alguns que já estavam no primeiro longa como Ken Watanabe, Sally Hawkinscom o apoio agora neste com Zhang Ziyi e Charles Dance.
Godzilla II: Rei dos Monstros” é um filme com um roteiro raso, fraco, na verdade muito clichê. Ele aborda coisa que já cansamos de ver, o governo norte americano se mobilizando para tentar destruir algo que ele não pode. A atuação é ok, com exceção do personagem de Bradley Whitford, que faz um Dr. que por mais inteligente que seja, ganhou o papel de alívio cômico totalmente sem graça, sempre fazendo piadas em momentos inoportunos ou em situações em que você jamais faria isso.
O filme cansa visualmente pelas brigas e destruição, mesmo sendo muito bem feitas. O CGI é impecável nesse aspecto. O longa é chamativo no simples intuito de ver criaturas gigantescas brigando. E nesse vemos muito isso. Essa é uma ideia da Warner Brothers, aonde estão desenvolvendo o MonsterVerse, juntando criaturas da cultura pop. O próximo será Godzilla vs Kong, previsto para 2020. E somente o tempo dirá se vale a pena ver. “Godzilla II: Rei dos Monstros” é um filme que abrange um roteiro fraco, mas até que vale a ida ao cinema para contemplar esse duelo de titãs.

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