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Nunca gostei muito de pessoas que escrevem se autorreferenciando. Também nunca gostei muito de despedidas. Imagina então de pessoas que escrevem despedidas se autorreferenciando. Bom, uma das inúmeras coisas que as histórias dentro dos filmes me ensinaram é que nada melhor do que nós nos colocarmos no lugar daquilo ou de quem não gostamos para quebrar o preconceito com aquilo/quem em questão.

Três anos atrás, no começo de tudo – pelo menos no meu começo de tudo o que rolou aqui no CineOrna até hoje – entrei pela primeira vez numa sala de cinema com o objetivo de assistir a um filme para escrever sobre o mesmo após a sessão. O filme em questão era “Os Croods“, uma animação da DreamWorks, pela qual até hoje tenho um carinho especial. Esta animação, entre muitas outras coisas, fala a respeito do encerramento de um ciclo e do nascimento de um novo estilo de vida. Nada melhor do que um filme que trata a respeito do começo para se começar a escrever sobre filmes, não é?!

CineOrna apresenta seu novo time de colunistas!

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Deste dia em diante, ir ao cinema uma vez por semana pela manhã se tornou uma rotina – quase religiosa. Nessas manhãs solitárias, onde dez críticos de cinema dividiam espaço numa sala de cinema convencional, com capacidade para dezenas de pessoas, meu pensamento a respeito da sétima arte ia sendo formado, hora com referências que me marcam até hoje, como “Robocop” (meu xodó), hora com referências que só de lembrar me dão arrepios de quase repulsa, como “Guerra Mundial Z“, para ser um pouco dramática.

Ao longo desses anos, o exercício de escrever a respeito do conteúdo de entretenimento artístico, se é que posso chamar assim, passei experiências incríveis e indescritíveis dentre as mais de 40 postagens, afinal postar em um blog, com regularidade, exige certo esforço, aprendizado e estudos constantes. Revisando minhas publicações, e relendo alguma delas, um misto de nostalgia e saudades toma conta de mim. E ao rever tudo isso, toda essa trajetória, me parece muito certo que minha última publicação, com exceção desta, tenha sido sobre um filme que fala sobre o fim. A obra da vez é “The Last – Naruto: O Filme“, animação em longa metragem realizada para fechar uma história meio que secundária na vida do protagonista, história essa que não teve um desenvolvimento nem um desfecho tão profundo quanto na série ou nos mangás.

Assim como a história do Naruto teve seu fim – pelo menos é o que prometem os criadores – a minha trajetória aqui no CineOrna também se encerra. Não por desentendimentos, brigas ou coisas do gênero, mas sim para começar um novo ciclo em minha vida. E muitas vezes, como no já citado “Os Croods“, para que algo de novo se inicie é necessário que algo venha a se encerrar. Que assim seja!

Sem mais delongas, e sem mais autorreferências, com este parágrafo me despeço da equipe do CineOrna, tanto da equipe dos colunistas quanto dos leitores, mais assíduos a cada dia. Ana, Carlos, Francielle, Gabriel, Gustavo,  Maiara, Thiago e em especial Kelvyn, um time muito animado, sobretudo com o cinema. Queridos, obrigada por fazerem parte desta trajetória!

CineOrna_PreOsCroods_Equipe

Até breve, já estou com saudades.

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