“Oblivion” situa-se no fim do século XIX, a Lua foi destruída por invasores, que logo em seguida tentaram dominar a Terra. O planeta começou a sofrer diversos desastres naturais devido à perda de seu satélite natural, ocasionando na morde de grande parte da população mundial. Os poucos sobreviventes, obviamente norte-americanos, conseguiram derrotar os invasores e foram enviados, porém a Terra ficou em um estado praticamente inabitável. Toda a população remanescente foi deslocada para Titã, uma lua em Saturno. Porém uma equipe, Jack Harper e Vika permanece aqui para realizar a manutenção das estações de energia. A duas semanas de ir para a nova casa, Jack se depara com novos dilemas. Além de questionar o sistema de que faz parte, começa a desconfiar que seu inimigo pode ser outro que não os invasores.

Fazendo uso de um roteiro clássico e bem clichê, o diretor Joseph Kosinski usa recursos digitais dos mais avançados para tratar de temas bem comuns e há muito discutidos. O conflito “criação versus criador” talvez seja uma dos mais recorrentes da história, a começar por Jesus de Nazaré (não pretendo aqui tomar partido religioso, é só um fato). Jack começa a perguntar sobre seu papel para a humanidade e esse questionamento é uma das proibições impostas para o controle da raça humana no filme. Enroscando-se nesta trama, tem-se também o conflito “homem versus máquina”, frequentemente abordado no cinema do início do século XX, com “Metrópolis” de Fritz Lang e “Tempos Modernos” de Chaplin, por exemplo, e retomado no fim do século XX começo do século XIX, com filmes como “Matrix” e “Tron: O Legado”. 

Nada de novo, como podemos perceber, mas nem por isso o longa-metragem passa deixa de ser interessante. Apesar de haver um certo apelo para a trilha sonora, o filme prende atenção do início ao fim, mais pela curiosidade do que pelas emoções. Mas no fim das contas vale a pena assistir!

Ficou com vontade de assistir “Oblivion“, tem promoção do filme aqui no CineOrna em parceria com o IMAX Palladium (AQUI).

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