“Com Amor, Simon” é baseado no livro de Becky Albertalli, que conta a história de Simon (Nick Robinson), um jovem de 16 anos que tem uma vida comum, baseada nos retratos feitos de jovens americanos que estão no Ensino Médio.
Simon tem uma família tranquila, divertida e tem um grupo de amigos que não são os excluídos nem os super famosos da escola. Um dos pontos positivos, porque o filme não demonstra essa questão da popularidade na escola. Mas o segredo de Simon é que ele é gay e nunca contou isso para ninguém. Ele tem medo de as pessoas descobrirem e tirarem sarro ou fazerem bulliyng com ele. Só que ele encontra uma válvula de escape para esse segredo quando começa a conversar, de forma anônima com Blue, outro garoto gay da escola.
O filme é simples. Não tem grandes altos e baixos, mas é engraçado, acolhedor e trata com muito cuidado todos os assuntos abordados em relação ao jovem contar aos amigos e família que é homossexual.
O melhor do filme é que ele ainda trata muito das dúvidas do próprio Simon que, ao nunca contar que é gay, não sabe como é realmente ser um homossexual assumido, imaginando sempre que seria da forma caricata representada por filmes e músicas.
Além disso, em diversos momentos o jovem fica imaginando se os colegas da escola são ou não o Blue, a pessoa com quem ele fala e nesse momento o filme tem sua grande sacada. Ele demonstra que, no fim, não existe uma marca ou uma forma de agir que demostra que a pessoa é homossexual ou não, mas que todos agimos da mesma forma e que somos todos iguais, não precisando ser um esteriótipo de como um homessexual deve se portal ou não.
O filme também não deixa de lado o bullying e a questão da forma com que cada pai lida com a notícia do filho gay, tornando tudo muito próximo da realidade.
“Com Amor, Simon” é feito para jovens, mas de uma forma tão acolhedora que muita gente vai se identificar.
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