Sete anos depois do último filme dos Homens de Preto estreiar, “MIB: Homens de Preto – Internacional” retorna para trazer nostalgia e também para tentar adquirir mais fãs para a fancria.

O filme, dessa vez protagonizado por Tessa Thompson e Chris Hemsworth conta a história de Molly (Tessa), que descobriu a agencia quando criança e estudou e treinou muito para conseguir entrar para os Homens de Preto. Ao conseguir, ela é direciona a agência de Londres e lá consegue uma missão com o agente H (Chris). Assim, os dois acabam em uma missão que, a principio era simples, mas que acaba se tornando uma missão para salvar a Terra.

Como é uma historia já conhecida, o roteiro não perde tempo tentando explicar muito locais, alienigenas e como funciona a agência, o que já da um dinamismo para o filme. Durante a missão, o filme traz, além de boas cenas de ação, mais sobre como o mundo humano está interagindo com os alienigenas e as novas tecnologias envolvidas entre as galaxias.

Mas além disso, o filme fica muito raso. A história não é muito inovadora e peca na espectativa que o retorno da franquia trouxe. A melhor coisa trazida por “MIB: Homens de Preto – Internacional” é Pawny (Kumail Nanjiani). O pequeno alienigena é o alivio cômico do filme e já entrou para a lista de melhores personagens secundários, pois ele traz uma dinâmica muito boa entre os personagens e tem tiradas fora do clichê e que realmente deixam o filme divertido.

O longa além de tentar buscar novos fãs para a franquia, aproveitou para atualizar a história, trazendo mais participação feminina, o que de fato faz bem. Além de Tessa como a personagem principal, o filme ainda retorna com a Agente O (Emma Thompson), que na primeira trilogia era uma assistencia e agora é a agente responsável por Nova York. Além da representatividade, a o roteiro busca trazer mais discussões pertinentes para a sociedade atual, mas ainda assim faz com um roteiro mais fraco. 

MIB: Homens de Preto – Internacional” é um filme muito bom, mas não superou as espectativas criadas em cima da história. Mas vale a pena pela representatividade feminina trazida para a série.


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