Em “O Rei do Show” a história de showman é contada por meio de um grande musical. 

O longa retrata a história de P.T. Barnum (Hugh Jackman), um showman e empresário de entretenimento dos Estados Unidos durante o século 19. Na história, Barnum vem de uma família pobre, mas se apaixona pela filha de um senhor rico, então ele passa a trabalhar duro para conseguir dar a Charity (Michelle Williams) a mesma vida rica e luxuosa que ela teve desde a infância. Para isso, ele monta um show de espetáculos que reúne as pessoas mais ‘estranhas’ da época. Para muitos, ele estava montando um show de horrores, mas ao reunir um anão, um homem obeso e uma mulher barbada, além de dançarinos e acrobatas, ele monta um grande espetáculo em Nova York, que agrada as classes mais baixas, mas que ainda é visto com maus olhos pela elite novaiorquina.

Por crescer sendo mal visto pela sociedade, Barnum tenta apostar em um espetáculo novo, que faz com que ele deixe de lado tanto o seu circo, quanto sua família.

O roteiro é bem simples, sem grandes revelações ou ação, mas a história fica bem fechada ao final. O que transforma “O Rei do Show” em um espetáculo são as sequências musicais. Todas as cenas são lindas, cheias de cores e movimentos. As danças são muito bem coreografadas e o público consegue aproveitar a grandiosidade que é um musical de teatro em um tela do cinema.

Já vimos Hugh Jackman cantando em “Os Miseráveis”, então pode ter certeza que não vai desapontar. As duas melhores sequências ficam por conta de Hugh Jackman, Zac Efron e Zendaya. Na primeira, a conversa entre os personagens de Hugh e Zac fazem uma performance acompanhada pelo barman e a cena, ao que parece, foi toda gravada sem cortes e é muito divertida. Já a cena de Zac e Zendaya traz um sentimento forte da relação dos personagens e tem sequências aéreas (a personagem da Zendaya é trapezista) que ficaram lindas!

Mas a cena mais emocionante é de Keala Settle, que em uma parte marcante do filme que retrata a vergonha pelo diferente e exótico, ela canta sobre aceitação e amor próprio com a música “This is Me”.

A trilha sonora do filme foi feita por John Debney, Joseph Trapanese, Benj Pasek e Justin Paul, sendo que os dois últimos foram criadores da trilha de “La La Land: Cantando Estações”. Todas as músicas trazem um sentimento muito forte embutido, seja de crescimento ou aceitação pessoal. Isso porque o filme todo toca no ponto de aceitar quem você é, independente da opinião alheia. Aproveitar sua vida da forma que você mais quiser, sem fazer algo para se provar para uma sociedade que não se importa com os indivíduos.

Além de um grandioso musical, “O Rei do Show” fala sobre preconceito, amor e debate as escolhas que fazemos nas nossas vidas de forma simples, mas não menos emocionante.

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