Um ano após salvarem o mundo de um vilão megalomaníaco, os Kingsman precisam salvar a própria agência e o resto do mundo (mais uma vez), lutando contra uma vilã psicótica em “Kingsman: O Círculo Dourado“.

Depois de um ataque à todas as bases da Kingsman, Eggsy (Taron Egerton) e Merlin (Mark Strong) vão atrás de ajuda de outra organização secreta, a Stasteman, que é como a prima americana da Kingsman, mas usa como fachada a produção de bebidas nos Estados Unidos.

Enquanto a agência britânica utiliza da lenda do Rei Arthur para nominar seus agentes, a Stasteman abusa da fachada de vendedora de bebidas e utiliza os nomes para seus agentes. Então somos apresentados aos novos parceiros da Kingsman’s: os agentes Tequila (Channing Tatum), Whiskey (Pedro Pascal), Champagne (Jeff Bridges) e Ginger (Halle Berry).

Então as duas agências se unem para enfrentar a responsável pela devastação da agência inglesa: a maior traficante de drogas do mundo, a senhorita Poppy (Julianne Moore), que após anos de anonimato, coloca em ação um plano que afeta milhões de pessoas, para poder sair do anonimato e conseguir a legalização das drogas.

Com esse roteiro, temos mais uma vez, um filme cheio de cenas cômicas, um tanto nojentas (ao estilo do primeiro filme), mas também cheio de ação, que é algo que o diretor Matthew Vaughn soube reproduzir muito bem, mais uma vez.

Por trás de toda as retratações clichês de americanos caubóis, trabalhando com o humor negro dos britânicos, Vaughn e Jane Goldman escreveram um roteiro que está sempre flertando com questões políticas, como a legalização e o uso recreativo de drogas, a forma como os governos discriminam e combatem a todo custo os usuários, além do sexismo e machismo encontrado em todo mundo.

E, para ajudar a compor um filme de ação, no meio de tantas questões políticas e sociais, “Kingsman: O Círculo Dourado” traz o primor do primeiro filme, com  cenas de ação que unem uma sequência acelerada de lutas, com música pop, trazendo um espetáculo visual divertido.

Além disso, o filme conta com ótimas cenas de comédia, que não são exageradas nem escrachadas, mas que divertem e ficam na medida certa para um filme que é basicamente, de ação.
Dessa vez, o filme não aprofundou muito os personagens, o que é uma pena, pois poderia ser mais aproveitado o potencial de Julianne Moore como a vilã psicopata e fã dos anos 1950. Mas deu um destaque ótimo para Mark Strong, como o cara que fica na cadeira, ajudando de longe, mas que ao ir à campo, tem um papel essencial. Porém, a melhor atuação fica, sem dúvida, para Elton John que faz uma contribuição incrível ao filme.

Kingsman: O Círculo Dourado” pode não superar seu antecessor, mas é um bom filme de ação, recheado de comédia e críticas sociais por trás de muito sangue e mortes chocantes.

Não deixe de conferir as novidades do CineOrna através das nossas redes sociais:

Facebook | Twitter | Filmow | G+ | Instagram | Tumblr | Pinterest | YouTube