Filmes com animais, das duas uma, ou acabam tocando profundamente você ou acabam sendo um filme bem infantil e sem graça. Com respeito a “A Caminho de Casa“, tenho que dizer que é um mix dos dois, mas calma que vou falar mais sobre isso, e como um filme desse pode fazer bem a você, independente se você tem algum animal ou não (isso fará você repensar sobre isso).

A história começa mostrando Bella, uma cadelinha que nasceu em um depósito de entulhos e viveu ali juntos com outros gatos até o controle de animais levar a todos, menos ela e alguns outros. Ela é encontrada por Lucas (Jonah Hauer-King) e Olivia (Alexandra Shipp), a partir daí, Lucas leva a mesma para casa, para tentar ajudar sua mãe (Ashley Judd) que tem depressão, visto que já serviu às forças armadas americanas. E o desenvolvimento corre mostrando o quanto a cadelinha gosta do seu dono, das brincadeiras que ela tem com ele e de sua inocência.

O problema é que a raça de Bella não é permitida de viver livre naquele estado dado a uma lei pública. E por isso um agente de controle que levou sua mãe, hoje tenta levá-la. A única opção que Lucas tem é de deixar Bella com algumas pessoas que moram fora da cidade. Quando foram buscar Bella novamente, ela acaba fugindo, tentando voltar para casa. A partir daí a jornada começa mostrando a cachorrinha tentando voltar para casa, e o que a separa são quilômetros de floresta e rios. Só vemos o tempo que ela ficou fora de casa no final do filme.  Nesse meio tempo, Bella conheceu o ‘mundo’, teve que aprender o que é frio, fome, saudade, dificuldades. O mais cativante foram as pessoas e outros animais que passaram pela sua jornada.

Bella teve histórias com outras pessoas que cuidaram dela, lhe deram abrigo e comida. Ela teve a chance de ter uma boa vida, mas não estava disposta a deixar Lucas sozinho, e assim seguiu em sua aventura. Em alguns momentos do filme ele se torna bem infantil pelo diálogo ser assim mesmo, o longa é narrado do ponto de vista da cadelinha. Ele mostra situações que querendo ou não (quem tem animais) acaba chorando ou sente aquele aperto no coração, pois sempre é difícil ver animais sofrendo, passando fome, frio ou sendo separados de sua mãe ou de seu dono. Isso compadece qualquer um.

O longa apesar de ser bem café com leite, é um filme super indicado para ver entre pais e filhos, pois passa um história bonita entre um cadelinha e seu dono. Claro que desse gênero de filme, este não é um dos melhores. Filmes dos anos 80 com essa primícia acabam sendo bem melhores nesse aspecto. Mas a mensagem mais bonita e colocada como segundo plano é o poder que um animal tem de melhorar o humor de um ser humano. Isso se dá pelo fato de Bella ser usada como terapia para os veteranos de guerra aonde Lucas trabalha. Querendo ou não, os animais tem um poder de se conectar conosco, nos proporcionando alegria, e por isso o filme enobrece. Quem tem algum animal em casa entenderá o que digo, quem não tem, fica a dica. Um animal de estimação pode mudar sua vida.


Não deixe de conferir as novidades do CineOrna através das nossas redes sociais:

Facebook | Twitter | Filmow | G+ | Instagram | Tumblr | Pinterest | YouTube